Patrícia Noronha, nasceu em Lisboa, em 1965. Licenciada em Ciências dos Animais pela Universidade de Évora (1991). Mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Universidade Técnica de Lisboa (1995) e doutorada em Biologia Molecular pelo Instituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB) da Universidade Nova de Lisboa (2002). Foram publicados vários artigos de investigação científica em revistas internacionais sujeitas a revisão por pares.
De 2001 a 2005 foi professora de Parasitologia no curso de Química e Ciências Ambientais no Instituto Piaget. Neste mesmo período, expôs pinturas, colagens e objetos produtos do seu trabalho de arte conceptual resultante da interligação entre arte e ciência. Os projetos artísticos resultantes já não são ciência, mas sim o resultado da sua apropriação e manipulação de teorias, materiais e procedimentos científicos.
Em 2006, trabalhou no projeto de arte-ciência "Diferentes formas de ver objetos científicos", com o patrocínio do Instituto das Artes e da Ciência Viva. Este trabalho foi desenvolvido no ITQB numa residência artística. Nos seus projetos de bioarte, criou "biopinturas" (marcadas pela primeira vez em 2011 com "yeast biopaintings: biofilms as an art instrument”, 44:1 Leonardo doi: 10.1162/LEON_a_00091, 2011, MIT press) e curtas-metragens de bioarte. Os objetos de arte, imagens e filmes produzidos foram publicados e expostos em galerias privadas e institucionais.
De 2008 a 2014 foi artista residente no ITQB, com uma bolsa de pós-doutoramento em estudos artísticos financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, explorando o uso de microrganismos como instrumento de arte.
Nos seus projetos de bioarte, criou "biopinturas" (marcadas pela primeira vez em 2011 com "biopinturas de levedura: biofilmes como instrumento de arte", 44:1 Leonardo doi: 10.1162/LEON_a_00091, 2011, MIT press) e curtas-metragens de bioarte. Os objetos de arte, imagens e filmes produzidos foram publicados e expostos em galerias privadas e institucionais.
Realizou dois pós-doutoramentos em estudos artísticos no campo da interseção entre arte e ciência. Durante este período, realizou várias exposições, incluindo uma em que apresentou um filme em time-lapse num congresso na Grécia, e publicou dois artigos na revista MIT Leonardo.
Desde então, a artista tem trabalhado no seu estúdio, desenvolvendo objetos artísticos e pinturas. Nas suas obras mais recentes, podemos ver claramente a ligação entre arte e natureza.